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Práticas de manejo sustentável da Fibria contribuem para conservação da biodiversidade em Três Lagoas




  Monitoramentos realizados na região leste de MS identificaram 473 espécies de plantas e 727 de animais

  Três Lagoas, 16 de maio de 2018 - A Fibria, empresa brasileira e líder mundial na produção de celulose de eucalipto a partir de florestas plantadas, desenvolve um trabalho de monitoramento da biodiversidade em sua base florestal em Três Lagoas (MS), com o objetivo de avaliar as práticas sustentáveis do manejo realizado pela empresa. O registro da presença de animais convivendo de forma harmoniosa em meio às fazendas da empresa confirma o manejo sustentável e responsável praticado pela Fibria na região.

    Iniciado em 2007, o programa monitora as espécies da flora e da fauna em geral (aves, mamíferos, répteis, anfíbios e insetos). “As espécies servem como verdadeiros termômetros do ambiente e fornecem informações importantes sobre a qualidade ecológica do ecossistema. Os muitos registros de animais silvestres e de espécies raras da flora confirmam os bons resultados do manejo sustentável nas florestas da Fibria”, afirma Maria Tereza Borges, coordenadora de Meio Ambiente Industrial da Fibria.


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   “Para monitorar os animais, são utilizadas ferramentas como armadilhas fotográficas, redes de captura, pontos de escuta noturna, amostragem de pegadas por distâncias pré-determinadas, dentre outras estratégias que auxiliam na identificação do animal e confirmam a presença dele”, disse o coordenador de Meio Ambiente Florestal da Fibria, Renato Cipriano Rocha.

    Em relação à fauna, foram detectadas 98 espécies de anfíbios e répteis, entre elas o lagarto-ápodo (Bachia bresslaui), que está na lista internacional de espécies ameaçadas de extinção (IUCN).

    Entre os mamíferos, foram catalogadas 25 espécies de morcegos, entre eles o Micronycteris schmidtorum - o primeiro registro conhecido no estado -, e 52 espécies de mamíferos terrestres. Pela primeira vez foi detectado o bugio (Alouatta caraya) e outros oito animais presentes nas listas de espécies ameaçadas de extinção no Brasil e exterior. Merecem destaque nesse grupo a anta (Tapirus terrestris) e a suçuarana ou onça-parda (Puma concolor), pela grande frequência de encontros, pegadas e imagens nas armadilhas fotográficas durante os trabalhos de campo.
O monitoramento ainda resultou no avistamento de 375 espécies de aves, sete delas ameaçadas de extinção. Em 2017, foram encontradas na Fazenda Barra do Moeda, pela primeira vez, duas novas espécies de aves na região, sendo ambas migratórias: a Guaracava (Elaenia chilensis) eAndorinha (Tachycineta leucorrhoa).
Flora

     A coleta de dados sobre a vegetação local realizada em 2017 apontou a incidência de quatro novas espécies nas áreas da Fibria: o Cafezinho do Cerrado (Rapanea guianensis), o Falso Jatobá (Peltogyne confertiflora), a Peroba do Campo (Aspidosperma tomensotum) e a Araçá (Myrcia florida).




  Das 473 espécies de flora catalogadas, cinco delas estão ameaçadas de extinção segundo o Livro Vermelho da Flora publicado pelo IBAMA, dessas, três delas são classificadas como vulneráveis, sendo: Gonçalo Alves (Astronium fraxinifolium), Cedro do Brejo (Cedrela odorata) e o Ipê Felpudo (Zeyheria tuberculosa). Já a Canela Guaicá (Ocotea puberula) foi classificada como ‘quase ameaçada’ e o Mamajuda (Sloanea obtusifolia) como ‘em perigo’.

    O monitoramento da biodiversidade também registrou a presença de três espécies bastante conhecidas na região que possuem regime de proteção especial no estado do Mato Grosso do Sul: o Gonçalo Alves (Astronium fraxinifolium), a Aroeira (Myracrodruon urundeuva) e o Pequi (Caryocar Brasiliensis). Esta última é famosa por ter o seu fruto utilizado em pratos típicos da culinária sul-mato-grossense.

   Além disso, 10 espécies de árvores catalogadas nos monitoramentos são consideradas ameaçadas de extinção em nível internacional pela lista da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), sendo: Tataré (Chloroleucon tortum), Pau Marfim (Balfourodendron riedelianum), Amendoim Bravo (Pterogyne nitens), Gonçalo Alves (Astronium fraxinifolium), Garobinha (Campomanesia neriiflora), Cedro do brejo (Cedrela odorata), Baru (Dipteryx alata), Jacarandá-Do-Cerrado (Machaerium villosum), Pé de Galinha (Trichilia casaretti) e o Ipê Felpudo (Zeyheria tuberculosa).



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